terça-feira, 20 de janeiro de 2009

VENENO

Com os lábios amargos
Chorando risos
Sinto me palhaça
Tua tamanha ignorância
Raiva intolerância
Eu com borboletas na barriga
Com risos e lágrimas no olhar
Perdida na tua imensidão
Na nossa dança de animais
Continuo transbordante
Avessa com a boca silente
Explodindo em vermelho
Desfiando em tua presença ardente
Não é proibido sonhar
Te risco te rabisco
Te bebo
Meu melhor veneno