sábado, 17 de janeiro de 2009

PAZ VORAZ

Penso
Percebo
O palhaço do circo chorão
Da mágica em pleno verão
Do vento que sentíamos cortar
Daquelas brisas leves perto do mar
Não enxergo mais paz
Agora o que vejo é voraz
Tua loucura me consome
Abre meu peito
Meus braços
Minhas pernas
Corroe minha alma e
Desconcerta meu reflexo

3 comentários:

Anonimo disse...

Nossa, que belo poema, muito forte!

Gostei muito.

Acho que todo palhaço é dialeticamente melancólico, faz os outros sorrir, mas em muitos desses momentos está triste por detrás da máscara.

Beijos.

Unknown disse...

Que lindo!
Foi vc quem escreveu?
Merece uma música esses versos!
Beijos!

Emely disse...

Intensa como sempre neh!

=)