terça-feira, 4 de novembro de 2008

D.E.L.Í.R.I.O


Coração na boca, ofegante, me encontro em estado de delírio. Trabalhos esquecidos e obrigações pouco vistas. Um medo de dar nó na garganta e infinitas borboletas na barriga... Eu disse borboletas? Não, queria dizer mariposas enormes.
Meu número, era ele quem eu procurava. Não o conheço muito, mas do que conheço não mudaria uma virgula se quer. Não queria que fosse mais magro, ou mais forte, não queria que o cabelo fosse mais comprido ou mais curto, não queria que se vestisse de outra forma, que me falasse outras coisas, que me beijasse mais seco ou mais molhado enfim... Eu o quero assim do jeito que é, com todos os defeitos que vou vir a descobrir. E como o quero...
Estou estúpida, sem chão, sem eixo e sem palavras. É como se ele me consumisse só com olhar. Me tirasse tudo, e me acrescentasse muito mais.
Ando por ai com um medo que transborda meus olhos de água e ao mesmo tempo com uma alegria inteira, com um sorriso grande estampado. Queria poder explicar mas não consigo, queria poder dar um nome a isso, mas é impossível. O conheço a menos de uma semana. E tenho um sentimento maior que o tempo.

Se isso não é amor... Eu não sei o que é

3 comentários:

Unknown disse...

Que lindo isso! Tb estou meio assim. E com um medo danado...nossa! É tanto medo que eu nem paro para curtir o momento mariposas no estômago...

Bjos!!!

Mahin disse...

Olá, vim agradecer a visita e dizer que vc pode me adicionar sim. Demorou um bocado a resposta porque não tenho entrado muito no blog por mera falta de tempo.
Gostei daqui também, voltarei mais vezes!
Bjos!

Lego disse...

Talvez seja inconveniente comentar sobre isso agora, pq suponho que os últimos posts - sobre finais, forças e fossas- sejam relacionados a esses daqui, mariposas e chão ausente. Mas nada melhor que entender o começo para conseguir engavetar, assimilar e fazer bom uso de um fato.
Sei lá, o importante é a beleza métrica que os desencontros adquirem com o passar do tempo. Não?